Luzia
Cartas d’uma Vagabunda é publicado em Lisboa, pela Portugália Editora, sem referência à data de publicação. A partir de artigos publicados nos periódicos da época que testemunham a receção da obra no meio jornalístico (A Choldra, N.º 9, 27 de março de 1926, pp. 9-10; O Domingo Ilustrado, Ano II, n.º 64, 4 de abril de 1926, p. 9; O Domingo Ilustrado, Ano II, n.º 65, 11 de abril de 1926; Diário de Lisboa, Ano VI, n.º 1545, 21 de abril de 1926, p. 3), e que se incluem no final deste volume, é possível datar a edição de 1926. O conjunto das cartas que Luzia organiza em obra corresponde à primeira metade da década de 20 de novecentos, sendo a primeira datada pela autora de “22 de dezembro de 192…”.
Vou tentar uma espécie de síntese. Dizer numa só frase o que me produziu a leitura deste livro: Luzia é uma escritora de génio, com uma ironia finíssima, que tresanda rebeldia e é dotada de uma acutilante potência descritiva.
Judite Canha Fernandes
Ficha Técnica
Título: Cartas d’uma Vagabunda
Autora: Luzia
Organização, apresentação do texto e critérios de edição: Luísa Antunes Paolinelli e Ana Cristina Trindade
Coleção: Bússola | n.º 5
Transcrição e fixação de texto: Cátia Vieira Pestana e Lúcia Cristina della Torre
Notas e revisão: Luísa Antunes Paolinelli, Ana Cristina Trindade, Cátia Vieira Pestana e Vítor Paulo Teixeira